Pavilhão de Singapura na Bienal de Veneza explora a arquitetura das relações humanas em tempos de Covid-19

Intitulado “To Gather: the Architecture of Relationships”, o pavilhão de Cingapura para a 17ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, explora as diferentes maneiras como os cingapurianos se apropriam dos espaços públicos em sua pequena cidade-estado. Com curadoria da Universidade Nacional de Cingapura (NUS), o pavilhão será aberto visitação no próximo dia 22 de maio, dia em que se inaugura a 17ª Bienal d Arquitetura de Veneza.

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Buscando responder à pergunta-mote da Biennale deste ano, “Como viveremos juntos”, a Universidade Nacional de Cingapura apresentará aos visitantes da mais importante bienal de arquitetura do mundo as diferentes maneiras através das quais os cingapurianos se utilizam dos espaços públicos em sua cidade. Além disso, o pavilhão também apresenta um panorama das distintas tipologias de espaços públicos comumente encontradas em Cingapura, e de que forma eles contribuem para a construção de um forte senso de comunidade.

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Rail Corridor. Imagem © MKPL Architects Pte Ltd

À medida que a arquitetura se estabelece cada vez mais como uma importante ferramenta para enfrentarmos os novos desafios da modernidade, é importante que nossos espaços e cidades sejam construídas com o principal objetivo de promover uma maior inclusão social e direito à cidade. Os espaços públicos têm um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, eles são responsáveis por construir comunidades, preservar a memória e a cultura de um povo, por criar um sentido de lugar e de pertencimento. - Yap Lay Bee, Co-Diretor do Pavilhão de Cingapura e Diretor do Grupo URA.

Para montar a exposição que conforma o pavilhão de Cingapura para esta edição da Bienal de Veneza, os curadores foram buscar inspiração nos mercados públicos e camelôs comumente encontrados na cidade de Cingapura. Ao todo, o pavilhão apresentará 16 estudos de caso, desde projetos de arquitetura, arte e design, os quais serão organizados em 16 mesas redondas espalhadas pelo espaço do pavilhão. Os 16 projetos apresentados foram organizados segundo quatro diferentes temas: Relações de Comunidade, Relações de Contexto, Relações Manifestas e Relações Idealizadas. Dentro de cada uma destas categorias serão apresentados diferentes projetos desenvolvidos por equipes de arquitetura, design, autoridades locais, organizações não governamentais e também através de processos participativos envolvendo a comunidade local, explorando distintas soluções desenvolvidas em diferentes contextos, focando especialmente nas consequências da pandemia e nos desdobramentos que ela provocou de lá pra cá.

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© Studio DO: Pulau

Como uma cidade-estado que passou por um voraz processo de urbanização desde a sua recente independência, Cingapura é hoje um país essencialmente urbano, densamente ocupado e ricamente pontuado por uma série de espaços de convívio e encontro como mercados públicos, jardins elevados e pequenos parques. Neste contexto, as restrições impostas pela pandemia provocaram uma profunda transformação na maneira como utilizamos estes espaços públicos, ressignificando a forma como nos relacionamos uns com os outros. -- Mark Wee, Co-Diretor do Pavilhão e Diretor Executivo da Dsg.

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© Tomohisa Miyauchi

To Gather: the Architecture of Relationships

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Sobre este autor
Cita: Stouhi, Dima. "Pavilhão de Singapura na Bienal de Veneza explora a arquitetura das relações humanas em tempos de Covid-19" [The Singapore Pavilion at the 2021 Venice Biennale Explores the Architecture of Relationships] 21 Mai 2021. ArchDaily Brasil. (Trad. Libardoni, Vinicius) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/961747/pavilhao-de-singapura-na-bienal-de-veneza-explora-a-arquitetura-das-relacoes-humanas-em-tempos-de-covid-19> ISSN 0719-8906

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